O Diretor de Fotografia é o técnico de cinema responsável pela forma como o roteiro cinematográfico é transposto para a película ou vídeo, na forma de fotografia.
A produção é feita segundo as suas orientações técnicas. Consoante aquilo que é pretendido pelo realizador, o Diretor de Fotografia tenta manter um padrão técnico e artístico da imagem.
Para isso, o seu trabalho inclui a seleção, aprovação e direção de utilização do equipamento, como a câmera de filmar , o negativo (nos casos de um filme captado em película), a câmera de vídeo (nos casos de um filme captado em bitola digital), as lentes e filtros a usar e o equipamento de iluminação (que também pode ser por ele testado).
Em alguns casos, tem também a responsabilidade de examinar e aprovar os locais onde serão feitas as filmagens, trabalhando em conjunto com o Diretor artístico (cenários, vestuário, adereços), o continuista e os técnicos de maquiagem, do ponto de vista da fotografia.

O Verdadeiro Narrador de Traillers

A televisão em sua forma original e até hoje mais popular, envolve a transmissão de som e imagens em movimento por ondas de radiofrequência (RF), que são captadas por um receptor (o televisor). Neste sentido, é uma extensão do rádio.
Tendo início na década de 1920, a televisão moderna se divide em três tendências distintas: Aparelhos de TV somente.
Sistemas integrados com aparelhos de DVD e/ou vídeo-game montados no próprio televisor (geralmente modelos menores com telas até 17 polegadas, pois a idéia é ter um sistema portátil completo);
Sistemas independentes com tela grande (monitor de vídeo, rádio, sistema de som) para o usuário montar as peças como um home theater. Este sistema interessa aos videófilos e cinéfilos que preferem componentes que podem ser trocados separadamente.
Há varios tipos de monitores de vídeo usados em equipamentos de TV modernos. O mais comum são os CRTs para até 40 polegadas diagonais. A maior parte das TVs de tela grande (até mais de 100 polegadas) usa tecnologia de projeção. Três tipos de sistemas de projeção são usados em TV: Tubos de raios catódicos (CRT), LCD (cristal líquido) e circuitos integrados (chips ) de imagem refletida. Avanços recentes trouxeram telas planas aos televisores que usam tecnologia de cristal líquido LCD de matriz ativa ou displays de plasma. Televisores de tela grande e plano têm apenas 4 polegadas de espessura e podem ser pendurados na parede como um quadro. Eles são muito atraentes e economizam espaço, mas ainda são extremamente caros.

História da TV no Brasil - Parte 1

A promessa de um emprego na maior emissora de televisão do Brasil, a Globo, simplesmente selou o destino de Hans Donner. Na verdade ele estava habituado ao design estático; mas nunca recuou ao deparar-se com um novo desafio.
Para criar a primeira animação do logotipo da Globo, Hans e seu amigo Rudi Bohm usaram a máquina Oxberry da emissora de televisão de Viena. Compreendendo o potencial da máquina, ao ver as animações que haviam feito, a Globo comprou uma igualzinha – que, naquela época, custava algo em torno de meio milhão de dólares. As criações subseqüentes de Hans Donner evidenciavam seu notável fluxo criativo e sua inédita resolução visual.
Fez inúmeras aberturas e spots para a Globo, que foram desde as fabulosas aberturas de Viva o Gordo e do Fantástico até as criações computadorizadas de Pedra sobre Pedra - a transformação de corpos humanos em elementos da natureza - e as Aberturas das Olimpíadas de 1992. Hans Donner sempre seguiu a evolução da computação gráfica e dos efeitos especiais. Ele até participou indiretamente da fundação da famosa empresa hollywoodiana PDI - Pacific Data Imaging -, uma companhia pioneira em imagens por computador, onde ele utilizou a tecnologia que posteriormente foi usada pela mesma companhia, para fazer os efeitos do filme O Exterminador, estrelado por outro austríaco: Arnold Schwarzenegger. Donner só lança mão de computadores, no entanto, quando é absolutamente necessário. Certa vez criou uma cena bizarra: pessoas afogando-se em lama durante um coquetel. Foi um trabalho magistral. Tão magistral que quase venceu uma das competições que há na televisão francesa entre seqüências de vídeo feitas sem computador; tão magistral que foi desclassificado porque o júri simplesmente não acreditou que a cena havia sido feita sem uso do computador - e definitivamente não foi!
Os críticos são unânimes em que só com superlativos se podem descrever as obras-primas de Donner, com sua fluidez de movimento, sua coreografia leve, quase um balé, seu senso de humor, seus pomposos efeitos especiais e, principalmente, é claro, o talento inigualável da sua vívida criatividade, a alta qualidade do seu design - e muito trabalho duro.

Vinhetas da Rede Globo 1973 - 2007

O papel do Dublador é ceder sua voz à interpretação, em idioma local, de certo personagem, a fim substituir a voz dos atores ou dubladores originais de filmes, animações, seriados, etc. As falas de um dublador normalmente não são escritas por ele próprio, mas sim por um tradutor, que faz a adaptação da obra original ao idioma local.
O recurso da dublagem permitiu o aprimoramento da qualidade sonora dos filmes, visto que os equipamentos de filmagens eram extremamente barulhentos, o que nem sempre permitia uma boa captação do som. Foi também uma boa solução para as tomadas externas em condições adversas.
As vantagens da dublagem não se resumiram a questões técnicas. Os diretores encontraram um meio de poder elaborar melhor a interpretação vocal dos atores, sem aumentar os custos de produção com refilmagens.
A dublagem permitia regravar as cenas tantas vezes quanto fosse necessário até se chegar ao nível de interpretação imaginado pelo diretor do filme.
A maior vantagem do advento da dublagem talvez tenha sido a possibilidade que ela proporcionou aos artistas falarem em muitos idiomas, o que abriu um grande campo de trabalho para outros tantos artistas em muitas partes do mundo.

Bastidores de Dublagem

Diretor de dublagem é o “organizador” do processo da dublagem. A função desse profissional é receber o script ou texto (em português) da produção a ser dublada e uma cópia da mesma em VHS ou DVD. O diretor deve trabalhar no script, dividindo-o trechos de no máximo vinte segundos. Esses trechos são conhecidos na dublagem como loop (no Rio de Janeiro) ou anel (em São Paulo). Apósa esse processo de preparação do script, o diretor de dublagem escolhe os atores adequados para cada personagem, de acordo com a idade do personagem, a tessitura da voz, a qualidade de atuação, etc... O diretor de dublagem pode também pedir testes para determinados personagens, ou ainda se adaptar às exigências do cliente (distribuidor do filme). Depois ele faz o “esquema” da dublagem propriamente dita, estipulando os horários de gravação de cada dublador ou grupo de dubladores. A etapa final é a direção artística no estúdio. O loop (em São Paulo é chamado de anel) é um trecho de um filme, desenho ou telenovela a ser dublado. Sua duração pode ter no máximo vinte segundos. Cada loop demora, teoricamente, três minutos para ser gravado. Logo, em cada hora de gravação, podem ser gravados, em média, vinte loops.

BKS

Primeiramente os desenhos animados começaram a ser dublados para o cinema, o que permitiu ao público infantil entender e se deliciar com as grandes obras do cinema de animação. No Rio de Janeiro, em 1938, nos estúdios da CineLab, em São Cristóvão, o filme Branca de Neve e os Sete Anões marcou o início das atividades da dublagem brasileira, seguido por outras criações dos Estúdios de Walt Disney como Pinóquio, Dumbo, Bambi. Carlos de la Riva, proprietário da Delart Estúdios Cinematográficos, foi o primeiro técnico de áudio a trabalhar com dublagem no Brasil.
Com o sucesso da televisão, a necessidade de dublagem para a tela pequena se tornou imperativa e aos poucos os brasileiros se acostumaram à idéia, quase inconcebível na época, de grandes astros de Hollywood falando português.
Em São Paulo foi fundada em 1958/1959 a Gravasom, uma associação da Screen Gems subsidiária da Columbia Pictures, representada por Hélios Alvarez, com Mário Audrá Jr. (sócio da Cinematográfica Maristela). Ford na TV que apresentava pequenos dramas de 30 minutos foi a primeira série dublada apresentada na TV Brasileira, depois vieram Rin-Tin-Tin, Lanceiros de Bengala, Papai Sabe Tudo e outras.
Os primeiros elencos de dublagem foram integrados por rádio-atores. Eram vozes consagradas na época pelo sucesso das rádio-novelas.

Marcos Braga (Mix Fm São Paulo)

Locutores Comerciais da Globo

No rádio, a locução é um elemento essencial e imprescindível, por transmitir as informações verbais (que são maioria na programação de notícias) e, desta forma, determinar a forma geral do conteúdo radiofônico.
Até os anos 1970, era comum os locutores de rádio usarem a empostação de voz como técnica (preferindo tons graves a agudos, um ritmo de leitura lento e marcado por pausas longas e dicção acentuada em determinados fonemas, como R trilado). A partir dessa década, no entanto, uma nova estética de locução predominou, privilegiando um estilo mais "íntimo" e próximo da conversação informal, e tons de voz mais próximos do natural.
Atualmente a locução em rádio segue os diversos estilos e formatos radiofônicos, onde cada formato tem suas próprias variações de ritmo, modulação vocal e interpretação. Os Locutores apresentam programas de rádio e televisão, ancorando programas, nos quais interpretam o conteúdo da apresentação, noticiam fatos, lêem textos no ar, redigem a notícia, narram eventos esportivos e culturais, tecem comentários sobre os mesmos e fazem a locução de anúncios publicitários; entrevistam pessoas; anunciam programação; preparam conteúdo para apresentação, pautando o texto, checando as informações, adaptando-se aos padrões da emissora e do público–alvo; atuam em rádio, televisão e eventos, bem como em mídias alternativas como cinema e internet.

NOSSO ETERNO "COMANDANTE"

Antônio Ferreira Martins (1949) é um dos mais conceituados locutores publicitários brasileiros.
Também foi apresentador de programas jornalísticos no rádio e na TV. Foi apresentador eventual do Jornal Nacional na década de 70, e do Jornal da Band (então "Jornal Bandeirantes"), com Marília Gabriela, no final da década de 80.
Entre seus trabalhos mais conhecidos na propaganda estão as campanhas eleitorais do PSDB, os comerciais da cerveja Antarctica do começo dos anos 90 ("uma paixão nacional") e as peças publicitárias do sabão em pó Omo.
É de longe o locutor mais bem-pago do mercado publicitário. Consta que tenha ganho 1 milhão de reais para fazer a campanha presidencial de Fernando Henrique Cardoso, em 1994 - informação que não é negada nem confirmada por Ferreira.
Pelo alto preço que cobra como cachê, sua voz tornou-se bem menos freqüente nas peças publicitárias, sendo Ferreira Martins chamado quando os anunciantes buscam aumentar o impacto de seu produto com a igualmente impactante voz de Ferreira.

Locutores Reserva da Globo!!

Pânico na TV é a versão televisiva do programa radiofônico Pânico. Transmitido pela RedeTV!, estreou no dia 28 de setembro de 2003, aos domingos. Logo ao ser lançado, o programa contou com o reflexo do sucesso da versão veiculada pela rádio Jovem Pan, atingindo em pouco tempo uma grande popularidade, com uma audiência constituída principalmente por jovens das classes A e B. O Pânico tem sua origem na Jovem Pan, de caráter nacional e uma das maiores emissoras de rádio do Brasil. A idéia surgiu em 1993 com Emilio Surita, Marcelo Baptista e Maestro Billy, locutores de um programa tradicional sobre adolescentes e informações do trânsito, no qual atendiam ouvintes no ar. O comportamento dos ouvintes levava os locutores a brigarem e discutirem com os mesmos. Assim, aos poucos eles perceberam que as pessoas gostavam mais quando começavam a xingar os ouvintes e a falar bobagem. Nesse ínterim, Bola uniu-se ao grupo. O lado escrachado destacou-se e acabou tornando o programa puramente humorístico. Assim, novos personagens foram incorporados ao grupo, hoje composto por sete humoristas. Na atração, fazem entrevistas irreverentes com famosos e colocam ouvintes no ar, sem censura. Na televisão, o programa é feito ao vivo e diante de uma platéia de aproximadamente 150 pessoas.
Antes da versão televisiva, o grupo já interagia com câmeras no estúdio da rádio desde setembro de 2002. O recurso permite que os internautas assistam ao Pânico, e, no início, serviu para preparar os ouvintes e os próprios humoristas para uma abordagem visual dos personagens, que até então só contavam com o talento vocal dos locutores.
O projeto para a TV foi desenvolvido dois anos antes da estréia, pelo dono da Jovem Pan, Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho (também conhecido como Tutinha) e a diretora do programa na rádio, Renata Neves-Molliet. Vários quadros da rádio foram adaptados para o vídeo. Inicialmente com duração de 60 minutos, o sucesso de público e a busca por espaços comerciais expandiu a atração para até duas horas, além de uma reprise dos melhores momentos da atração às sextas feiras.

Lombardi & Dirceu Rabelo

O rádio digital é uma alternativa recente para a comunicação que permite que as transmissões por FM tenham qualidade de CD e as transmissões por AM tenham qualidade semelhante às FM tradicionais.
Apesar dos testes com o modelo de transmissão IBOC (In Band On Channel), o padrão ainda não está definido. Por enquanto, as empresas realizam transmissões em analógico e digital para observar vantagens e problemas desta alternativa. Segundo estimativas da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo, toda a malha de receptores de rádio será atualizada para o formato digital em dez anos. Ou seja, durante este período ocorrerá o simulcasting para que todas as pessoas possam ter condições de adquirir um aparelho de rádio digital.
Este novo formato de transmissão também traz diversas possibilidades para as emissoras. Por ser um meio digital, a transmissão de rádio poderá também incluir além do som, vídeos e imagens. Nos Estados Unidos já são realizadas transmissões de imagens para os aparelhos de rádios. Boletins meteorológicos e sobre as condições de trânsito da cidade possuem apoio de mapas que são transmitidos pelas telas incluídas nos receptores.
Atualmente, como é de costume com todo produto novo no mercado, os receptores de rádio digital estão com um preço relativamente elevado. Com o passar dos anos este custo será diminuído consideravelmente. Os receptores automotivos estão na faixa dos R$900,00 e os receptores comuns estão custando cerca de R$ 700,00. Valores ainda distantes da realidade da maioria dos ouvintes de rádio.
Um dos fatores positivos trazidos pelo rádio digital é a melhora considerável na qualidade do áudio. A qualidade da transmissão AM será melhorada para o patamar da transmissão em FM. E a atual transmissão em FM será aprimorada para a qualidade de CD. Com estas novas características a favor, a expectativa que fica é de que o rádio seja revitalizado com a entrada desta nova tecnologia.

A História do Rádio

Cid Moreira começou na rádio Difusora, de Taubaté, como contador. Como sua voz era muito bonita e grave foi convidado para ser locutor. Narrador dos documentários de cinema, apresentando o noticiário semanal Canal 100, de produção de Carlos Niemeyer. Em 1955 atuou como ator no filme Angu de caroço. Voltando a atuar no cinema, em 1958, como narrador no filme Traficantes do crime. Apresentou de 1969 a 1996 o Jornal Nacional, na Rede Globo de Televisão, sendo um recordista como locutor que mais tempo esteve à frente de um mesmo telejornal. A estréia do Jornal Nacional em 1 de setembro de 1969, foi apresentado junto com Hilton Gomes, que falou na abertura do telejornal, no auge da ditadura militar. Três dias depois do Jornal Nacional ter estreado, o embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick foi sequestrado pelo MR8.
Fez a gravação da Bíblia na íntegra e na linguagem atual, além de narrar algumas matérias para o programa Fantástico. Os CDs bíblicos com sua locução alcançaram um imenso sucesso de vendas, chegando a 30 milhões de cópias.

CID MOREIRA