O rádio digital é uma alternativa recente para a comunicação que permite que as transmissões por FM tenham qualidade de CD e as transmissões por AM tenham qualidade semelhante às FM tradicionais.
Apesar dos testes com o modelo de transmissão IBOC (In Band On Channel), o padrão ainda não está definido. Por enquanto, as empresas realizam transmissões em analógico e digital para observar vantagens e problemas desta alternativa. Segundo estimativas da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo, toda a malha de receptores de rádio será atualizada para o formato digital em dez anos. Ou seja, durante este período ocorrerá o simulcasting para que todas as pessoas possam ter condições de adquirir um aparelho de rádio digital.
Este novo formato de transmissão também traz diversas possibilidades para as emissoras. Por ser um meio digital, a transmissão de rádio poderá também incluir além do som, vídeos e imagens. Nos Estados Unidos já são realizadas transmissões de imagens para os aparelhos de rádios. Boletins meteorológicos e sobre as condições de trânsito da cidade possuem apoio de mapas que são transmitidos pelas telas incluídas nos receptores.
Atualmente, como é de costume com todo produto novo no mercado, os receptores de rádio digital estão com um preço relativamente elevado. Com o passar dos anos este custo será diminuído consideravelmente. Os receptores automotivos estão na faixa dos R$900,00 e os receptores comuns estão custando cerca de R$ 700,00. Valores ainda distantes da realidade da maioria dos ouvintes de rádio.
Um dos fatores positivos trazidos pelo rádio digital é a melhora considerável na qualidade do áudio. A qualidade da transmissão AM será melhorada para o patamar da transmissão em FM. E a atual transmissão em FM será aprimorada para a qualidade de CD. Com estas novas características a favor, a expectativa que fica é de que o rádio seja revitalizado com a entrada desta nova tecnologia.

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CID MOREIRA